Existe vida inteligente na TV brasileira? Postar até 14/11

É difícil responder se há vida inteligente na TV brasileira? Em um primeiro momento a resposta seria, não. Porém essa resposta não leva em conta a diversidade de programas e de canais ainda mais quando incluímos a TV por assinatura.

Embora a maioria esmagadora dos programas de TV primem pela repetição e senso comum, por reforçar preconceitos contra os pobres, trabalhadores, grevistas, professores, homossexuais, negros, mulheres e por isso incitar a violência contra essas mesmas pessoas, pelo culto ao consumismo e ao mundo fútil das celebridades, mesmo como esse quadro desanimador podemos afirmar que há bons veiculados na TV brasileira.

Logicamente, a maioria desses programas se encontrem na TV por assinatura porque não há interesse das grandes emissoras em oferecer para as classes dos trabalhadores programas de qualidade embora essas emissoras vivam falando que contribuem para a cidadania enquanto promovem seus projetos sociais.

O desafio proposto nessa atividade é garimpar programas que propiciem que as pessoas reflitam sobre assuntos de interesse da sociedade. O programa que escolhi se chama DESTINO EDUCAÇÃO e ao assisti-lo fica claro como a Educação no Brasil como um todo, em São Paulo em particular tem muito que avançar, e que o discurso do governador que as Escolas de São Paulo estão melhorando e que ele paga bem os professores do Estado é uma grande mentira.

Mas melhor do falar, é assistir a esse programa.

Sinopse

Finlândia: Famosa pela qualidade de ensino, a Finlândia é apontada como modelo para todas as nações. Por lá, professor para entrar em sala tem, no mínimo, mestrado, e a autonomia é palavra de ordem. No Ensino Médio, por exemplo, os estudantes têm direito a escolher o que querem aprender. A carga horária não é exageradamente grande e a biblioteca é um dos passatempos preferidos. Em média, um estudante vai 12 vezes à biblioteca ao longo de um ano. Com ajuda de especialistas, esse episódio vai discutir também: como o governo conseguiu a difícil tarefa de igualar a qualidade do ensino? Por que a profissão de professor é a mais desejada pelos jovens, mesmo sem oferecer os salários mais altos da região? E aos melhores profissionais cabe a tarefa de trabalhar nas piores escolas. Por quê? Por fim, quais as lições que o mundo pode aprender com os finlandeses apesar de ser um país tão diferente?

Toda segunda, às 21h
Reprise: terças-feiras, às 13h30, e domingos, às 18h